FEDERASUL ouve empresas do Vale do Taquari e prepara um documento em busca de soluções

Em comitiva serão feitas reuniões com a bancada federal gaúcha e as entidades de crédito como BB e BNDES e encontros com o vice-presidente Geraldo Alckimin e Receita Federal
A FEDERASUL ouviu nesta quinta (30) os empreendedores do Vale do Taquari que tiveram suas empresas arrasadas por duas enchentes. Representantes de 10 grandes empresas (que empregam mais de 100 funcionários cada) do Vale do Taquari, que até hoje estão com dificuldades para retomar suas operações, ocuparam o início do encontro na sede da entidade. Logo após foi feito um balanço do documento apresentado à imprensa em 13 de setembro, com o diagnóstico e 16 propostas de resgate de pequenas e médias empresas bem como de todo Vale do Taquari.
O cenário de hoje mostra que a falta de financiamento e pagamento do seguro mantem as empresas à deriva diante do desastre ambiental que sofreram. A reunião, durou três horas e acertou a realização de outras reuniões, com a bancada federal para resolver os pleitos, encontros com BB, CEF, BNDES e Receita Federal além de um encontro com o vice-presidente Geraldo Alckimin. Participou também de toda a reunião, o deputado federal Heitor Schuch, que vai viabilizar estas reuniões.
O plano preliminar de construção preparado pela FEDERASUL em setembro enumera 16 sugestões de medidas para a reconstrução sócio-econômica do Vale. Estas medidas serão reforçadas agora. Nove delas, lembrou o presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, foram bem atendidas, três parcialmente realizadas e 04 ainda sem efetividade.
Mas a questão dos financiamentos para a retomada ainda não foi solucionado. Também as pequenas e médias empresas puderam expressar seus problemas, juntamente com a CIC do Vale do Taquari. Falta recursos para a retomada e a FEDERASUL reforça a necessidade de mecanismos de crédito, equivalente ao financiamento a agricultura de baixo carbono, com limite ampliados para socorrer também as necessidades destas grandes empresas das quais dependem as pequenas e médias, milhares de empregos bem como a renda e arrecadação dos municípios.
No documento preparado pela FEDERASUL e pelas entidades filiadas do Vale do Taquari, também assinado pelo Instituto Cultural Floresta, a questão dos financiamentos sugere juros fixos de 5% ao ano, três anos de carência e 10 anos de prazo para amortização. O próximo passo é um relatório da reunião e uma sequência de agendas com as entidades de crédito federal mais a Receita Federal.

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